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Archive for the ‘Actualidade’ Category

Nesta altura do ano, uma grande parte dos pais encontra-se empenhada nos preparativos para férias ou já se encontra nelas. Contudo, os pais devem pensar em optar por locais apraziveis, e bem vigiados (actualmente pode escolher-se entre frequentar praias do litoral, do interior ou piscinas) onde exista a possibilidade das crianças (as suas e as outras) interagirem de modo a brincarem umas com as outras.

Se os adultos procuram essencialmente descansar, carregar “baterias” e quebrar rotinas do dia-a-dia, as crianças sentem falta de diversão, companhia, novas experiências e muito afecto … e os pais devem ter cuidados especiais com as crianças, para que não tenham surpresas desagradáveis, tais como:
– Evitar sempre as horas de maior calor (entre as 11 e as 16 horas): dirija-se à praia, com elas na parte da manhã, cedinho e à tarde quando a incidência dos raios solares é mais fraca;
– Aplicar-lhes sempre um creme com factor de protecção igual ou superior a 25, se a pele for branca, se for morena igual ou superior a 20;
– Ter o cuidado de oferecer bastantes líquidos (água, sumos naturais, chás frescos…) com relativa frequência, para evitar a desidratação provocada, em parte, pela excessiva transpiração devido ao calor. São de evitar as bebidas gaseificadas, com cafeína ou ricas em açúcar porque podem agravar a desidratação;
– Ter em atenção que as crianças até à idade de um ano devem estar pouco tempo na praia ou na piscina e sempre à sombra;
– Após esta idade, as crianças já podem estar ao sol, mas não devem ficar paradas, usando sempre chapéu e camisa de algodão;
– Deve evitar-se deixar as crianças completamente nuas na praia, pois a areia nem sempre está limpa, podendo causar irritações ou infecções cutâneas;
– Evitar a permanência de crianças em viaturas estacionadas ao sol;
– Não colocar nas crianças perfume, nem outros cosméticos que tenham álcool.
– Após exposição solar, basta apenas um creme hidratante normal. Os leites e loções pós-solares além da hidratação têm como objectivo prolongar o bronzeado, o que não faz muita falta a uma criança. Também refrescam e acalmam a pele depois de um “escaldão”, mas se a criança necessitar desta acção é porque algo na protecção falhou;
– Ter em atenção os dias de calor mais intenso: as vagas de calor.
– Não esquecer que mesmo em dias enevoados há perigo de queimaduras solares, pois até 80% da radiação ultravioleta (UV) pássa através das nuvens.

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No que diz respeito à prevenção de afogamentos que, infelizmente, são um acontecimento frequente devem ser tomadas as seguintes medidas:

– Vigiar atenta e permanentemente as crianças e nunca as deixar sozinhas;
– Utilizar sempre dispositivos de segurança, como por exemplo: bóias, braçadeiras e coletes, adaptadas à idade;
– Ensinar as crianças a nadar o mais cedo possível;
– Mesmo que as crianças saibam nadar é necessário sempre que o adulto esteja próximo e atento às brincadeiras, principalmente quando brincam com barcos e colchões de água.
– Não deixar mergulhar, as crianças, em sítios desconhecidos e não permitir saltos mortais ao entrar na água;
– Evitar dar refeições “pesadas” e aguardar três horas antes da criança entrar na água; – Preferir sempre praias vigiadas e com bandeira azul.

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A maioria dos locais de lazer de verão (praias, piscinas) ainda são locais inseguros para as crianças e jovens. Com frequência acidentes por submersão são causa de lesões neurológicas graves e irreversíveis nos sobreviventes.
A água exerce um enorme fascínio sobre as crianças. Elas sentem-se irresistivelmente atraídas, seja por um poça de água, um tanque ou uma piscina. Contudo as crianças até se podem afogar numa banheira!
Quando se trata de uma criança, o drama acontece em poucos segundos, Basta um momento de distracção, um olhar para o lado, um telefone que se atende para que uma qualquer fonte de água se possa transformar numa ameaça. As crianças não esbracejam nem gritam: afogam-se em silêncio

Entre 2003 e 2004, segundo o ONSA – Observatório Nacional de Saúde – morreram por afogamento 81 menores com idades compreendidas entre 1 e 18 anos de idade, numa média de 27 por ano.


Nos países onde a segurança é imperativa, é mesmo proibido arrendar ou comprar um apartamento num condomínio onde a piscina não cumpra os requisitos de segurança, tendo sido este drama que aconteceu com Flávia, que está em coma há 12 anos após afogar-se na piscina do prédio onde morava no Brasil, porque os seus cabelos ficaram presos no ralo da piscina.
Contudo em Portugal não é somente em complexos turísitcos que acontecem a maior parte dos acidentes, pois cerca de 80% dos afogamentos no Algarve acontecem em piscinas privadas.

No relatório sobre “Afogamentos de crianças em Portugal em 2007 e 2008”, apresentado em Vilamoura pela Associação Portuguesa de Segurança Infantil (APSI), pode ler-se que “os afogamentos acontecem mais nas crianças com idades até aos quatro anos”, havendo uma maior prevalência em crianças do sexo masculino.

Ainda segundo a médica pediatra Elsa Rocha, também membro da APSI, no Sul verifica-se que dos zero aos 18 anos há mais afogamentos em piscinas, enquanto que no norte o pico de afogamentos é em rios, ribeiros e lagoas. A maioria dos afogamentos em Portugal ocorre em Maio e Setembro (Primavera/Verão) e enquanto que ao Hospital Central de Faro (HCF) os casos que mais surgem são em piscinas privadas, nos hospitais do Porto e Coimbra há mais registos de afogamentos em poços, fossas e tanques.



“O que a APSI quer das autoridades”, referiu Elsa Rocha é claro e vem sendo repetido continuamente há anos:
1. O Governo e as autoridades locais devem trabalhar em parceria, unir esforços, com as organizações da sociedade civil e as populações pois a redução da mortalidade por afogamento só pode ser eficaz com estratégias concertadas e adaptadas às realidades locais.
2. É urgente a recolha e tratamento atempados dos dados sobre afogamentos, de forma a que existam dados oficiais; só assim, a verdade nacional sobre esta problemática poderá ser conhecida na sua real dimensão e se poderão definir estratégias direccionadas e eficazes.
3. A obrigatoriedade da protecção de piscinas com barreiras físicas, nomeadamente em habitações, condomínios e aldeamentos turísticos deve ser regulamentada. De relembrar que a maioria das crianças afogadas no Algarve não são residentes e sim pertencentes a famílias em férias, que alugam casas. Os senhorios deverão assegurar a segurança das suas propriedades, à semelhança do que já acontece em França. Na Nova Zelândia, Austrália e Suécia, em que a colocação de vedações em piscinas é obrigatória há vários anos, o número de mortes em piscinas sofreu uma redução considerável. “O número de acidentes em piscinas no Algarve, por exemplo, é assustador. Temos que agir rapidamente para que o drama das piscinas no Algarve não contamine todo o País.
4. A aplicação  da legislação sobre protecção de tanques e poços é fundamental. Existem relatos de casos de afogamentos relacionados com o abandono e deficiente protecção de tanques e poços, que para além de colocarem em risco a vida das crianças, colocam também em risco a vida de quem as tenta salvar. Estes casos mostram a ineficácia da legislação e fiscalização das condições de segurança já previstas na lei, e a urgência da sua revisão.
5. É urgente a aplicação da Lei de 2005 que define o regime de segurança dos banhistas.



6. É fundamental a inclusão da formação em primeiros socorros em todos os currícula escolares, nomeadamente ao nível do 3º ciclo do ensino básico, já que do socorro imediato e eficaz dependerá a vida ou a qualidade de vida futura da vítima. Além disso, o estudo da APSI revela que na maioria dos casos, os familiares e populares são os primeiros a prestar socorro e a qualidade desse socorro é, sem dúvida, determinante”.
O Instituto de Socorro a Náufragos tem sido um
organismo humanitário responsável pela direcção técnica dos serviços de salvamento de vidas humanas nas áreas marítimas e fluviais de Portugal.

Os conselhos que se seguem (essencialmente para pais) são da sua autoria:


http://inseguranca.no.sapo.pt/praias3.html#N%C3%A3o%20nade%20contra%20a%20corrente

-Conselhos para toda a família: A prevenção é a melhor maneira de evitar acidentes com as nossas crianças e connosco;

⋅ Devemos estar sempre atentos às brincadeiras das crianças, bem como aos sintomas e sinais que apresentam quando existe uma situação de esgotamento devido ao calor (grande sudação, palidez cutânea ou pele fria ou húmida, pulso fraco e rápido, respiração rápida e superficial, cãibras musculares, dor de cabeça, cansaço e fraqueza, náuseas e vómitos, desmaio)

Na situação de esgotamento devido ao calor que se deve à perda excessiva de líquidos e de sal pela sudação, a situação torna-se especialmente grave nas pessoas idosas e nas pessoas com hipertensão arterial.
Se os sintomas forem graves, ou se a pessoa tiver problemas de coração ou tensão alta, deve procurar ajuda médica imediata. Se os sintomas não forem graves, ou enquanto o médico não chega, deve-se fazer arrefecimento, hidratação e proporcionar descanso.

Para evitar todas estas situações, proteja-se da exposição ao sol e procure locais frescos, ou com ar condicionado, durante o período de maior calor, em especial se estiver acompanhado de crianças pequenas, pessoas doentes ou pessoas idosas.


No caso das cãibras, embora menos grave que as anteriores, esta situação pode também necessitar de tratamento médico. Manifesta-se por espasmos musculares, em especial das pernas e abdómen e forte transpiração.
Normalmente afecta as pessoas que transpiram muito, devido a exercício físico intenso, podendo também acontecer, apenas, devido ao calor. As cãibras são especialmente perigosas nas pessoas com problemas cardíacos ou com dietas hipossalinas (pobres em sal).

O que se poderá fazer?
– Parar o exercício;
– Procurar um local fresco e calmo;
– Beber sumos de fruta natural sem açúcar ou bebidas com minerais (bebidas dos desportistas).
– Procurar o médico se as cãibras se mantiverem por mais de 60 minutos.

Para mais informação contacte a:
SAÚDE 24: 808 24 24 24

Artigo actualizado pela Equip@ de Enferm@gem Pedi@tric@

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“Os Enfermeiros constituem, actualmente, uma comunidade profissional e científica da maior relevância no funcionamento do sistema de saúde e na garantia do acesso da população a cuidados de saúde de qualidade, em especial em cuidados de enfermagem.”

Competências dos Enfermeiros de Cuidados Gerais (Ordem dos Enfermeiros, 2003)

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12 de Maio

“Lisboa, 11 maio (Lusa) – Um questionário on-line feito a enfermeiros revelou que, para a maioria dos 974 participantes, a enfermagem tem baixo reconhecimento social e quase todos consideram que o salário que ganham não reflete o risco, a responsabilidade e a penosidade profissionais.

O Barómetro Fórumenfermagem, apresenta hoje os resultados –  no Dia Internacional do Enfermeiro – onde visou conhecer as opiniões de enfermeiros, membros registados no Forumenfermagem, sobre assuntos relacionados com a profissão.

Segundo o relatório preliminar do barómetro, a que a Lusa teve acesso, o principal local de prestação de cuidados dos inquiridos é o hospital de internamento, sendo que 82 % discordam que a enfermagem seja uma profissão de elevado reconhecimento social e 98 % não reconhecem que o salário reflita o risco, a responsabilidade e a penosidade da profissão”.

Daqui ….

Equipa do Enferm@gem Pedi@tric@

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A hepatite A é uma doença que infecta crianças que possuam como agente infeccioso o vírus da hepatite A.

É a mais inofensiva das hepatites, dando manifestações mais leves e evolui quase sempre para a cura, sem deixar sequelas.

O que é o virus da hepatite A?

É um vírus que se transmite por via oral, por contacto pessoa-a-pessoa, neste caso de criança a adulto, de adulto a criança ou de criança a criança, dependendo das circunstâncias.

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Ciclo de Transmissão: O vírus entra pela boca e vai até o intestino, onde é absorvido. Depois, viaja até à mesentérica, que é um sistema de vasos que colhe o sangue deste órgão e o despeja na veia porta, que leva o líquido, já contaminado, ao seu destino: o fígado. É nele, que o vírus encontra as condições perfeitas para se multiplicar. Aí instala-se nas células hepáticas, que apesar da invasão, continuam trabalhando. O corpo percebe a presença de invasores e trata de expulsá-los, enviando anticorpos, os quais  para se livrar dos inimigos, acabam destruindo conjuntamente as células do fígado.

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Este vírus tem um período de incubação de um mês.

Nas crianças infectadas por este vírus, em geral, a inflamação do fígado passa despercebida, mas aparece, com frequência, a coloração amarela dos olhos e a pele ictérica (icterícia), febre, ausência de apetite, vómitos, dores de barriga e também diarreia (apresentando fezes com coloração mais clara do que é habitual).

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A falta de higiene é um factor determinante para o aparecimento do vírus. Nos locais onde a água não é tratada convenientemente o vírus consegue infectá-la facilmente através das fezes humanas.

Por isso só se deve consumir água filtrada.

O saneamento ineficiente ou inexistente também favorece a contaminação de verduras e frutos do mar. O ideal é somente consumir estes alimentos se se souber a procedência dos mesmos. Em casa, antes de ingerir frutas e verduras, deixe-as de molho numa solução clorada. Estimule os seus filhos na lavagem das mãos com água e sabão.

A criança apresenta um período de transmissão, na qual a mesma é contagiosa durante um período que vai desde as 2 semanas antes até 2 semanas depois de aparecerem os sintomas.

Tratamento: Não existe tratamento específico. Apenas se deve proporcionar à criança repouso em casa (não precisa de ficar deitada na cama), tratando os sintomas relevantes como a febre.

Ausência escolar (obrigatória por lei): Até 2 semanas após o início da doença ou até ao desaparecimento da icterícia, quando a mesma se encontra presente. A criança só deve voltar às actividades escolares com um atestado médico (declaração) que ateste a cura de doença e a ausência de perigo de contágio.

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Em relação aos coleguinhas de turma, as medidas não são estritamente necessárias . O controlo da hepatite A passa essencialmente pela melhoria das condições sanitárias e de higiene pessoal. Pode vir a ser necessária a administração de um soro protector aos familiares da criança, crianças da mesma sala ou da educadora, em caso de epidemias.

O mais importante na doença é a sua prevenção: vacinação

Continua ….

Artigo de Joana Santos e Rosa Silvestre

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Alerta

Crianças precisam ser bem vigiadas

“Os efeitos secundários da Ritalina são muitos, desde insónias, náuseas, taquicardia, dores de cabeça, até à perda de apetite, que pode potenciar atrasos no desenvolvimento na criança.

No entanto, segundo o pediatra Miguel Palha, estas situações deixam de se observar após seis meses de idade.

Libério Ribeiro aconselha à descontinuidade na tomada deste psicofármaco: “No fim-de-semana e nas férias escolares deve fazer-se a suspensão do medicamento para que não se verifique um atraso no crescimento”.

Armando Fernandes, do Centro de Desenvolvimento Infantil de Telheiras, faz uma vigilância apertada: “Meço a altura, peso e faço auscultação cardíaca com frequência e peço um electrocardiograma e análises de ano a ano.

O médico garante que não há o risco de dependência“.

Será que não?…..

Uns dizem que sim …. outros dizem que não ….

Daqui …

E para que serve a “ritalina”?  Metilfenidato (nome comercial da Ritalina) é uma substância química utilizada como fármaco, estimulante leve do sistema nervoso central com mecanismo de acção ainda não bem explícito, estruturalmente relacionado com as anfetaminas.

É usada usualmente para o tratamento medicamentoso dos casos de alterações do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersônia idiopática do sistema nervoso central (SNC), nas cranças e jovens.

E nestas situações não necessitam de ser?…

Artigo de Cristina Morais


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Da Equipa do Enferm@gem Pedi@tric@

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Antes de mais, quando se diagnostica uma Diabetes Gestacional, a grávida deve:

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Reduzir  o nível de glicose (acúcar). Como?

– Através de uma alimentação saudável (restritiva, mas tendo em consideração os gostos da grávida e o seu tipo de vida), que pode vir a ser acompanhada por administração de insulina, se for necessária.

Habitualmente a glicémia (valor da glicose medida no aparelho) normaliza após o parto.

Na Alimentação Saudável a grávida deve comer:

– regularmente, para melhorar a acção da sua própria insulina ( se for o caso), fazendo, pelo menos 6 refeições por dia (ou seja, comer em pouca quantidade, mas várias vezes ao dia);

– alimentar-se de farináceos e leguminosas: pão, batatas, arroz, grão, feijão, ervilhas ou massas nas suas refeições, nas quantidades indicadas);

– alimentar-se de alimentos ricos em fibra (legumes, hortaliças – estes alimentos atrasam a absorção dos acúcares e gorduras dos alimentos);

– reduzir os fritos e gorduras, escolhendo gorduras monoinsaturadas (azeite) e leite magro ou meio-gordo;

–  não se alimentar de doces que contêm acúcar.

Vigiar o peso porque o seu excesso pode reduzir a eficácia da insulina que a grávida produz ou que faz.

Quando aumenta de peso, é mais difícil manter o controlo da glicémia também.

Ir comparando com a curva de peso do Boletim de Saúde da Grávida (Livro Verde), com a ajuda dos profissionais de saúde.

Pela sua saúde e pela do seu bebé não fume!

Continua …

Artigo de Margarida Pereira

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A diabetes melitus é uma situação patológica em que não existem quantidades suficientes de insulina ou então o organismo não é capaz de utilizar a insulina produzida pelo pâncreas.

A insulina é a hormona responsável pela entrada de glicose para o interior das células permitindo que esta seja metabolizada com consequente produção de energia.

Além do metabolismo glicídico, a insulina vai também desempenhar funções importantes no metabolismo lipídico e proteico.

A ausência da acção da insulina vai ter várias implicações metabólicas, nomeadamente o aumento da concentração da glicose no sangue (hiperglicémia).

A diabetes que ocorre na gravidez pode ser pré-existente (diabetes tipo 1 ou 2), ou pode ser diagnosticada pela primeira vez na gravidez, denominando-se Diabetes Gestacional.

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A diabetes gestacional tende a surgir depois das 20 – 24 semanas de gestação, altura em que as hormonas da gravidez aumentam a resistência à acção da insulina.

À medida que a placenta cresce, aumentam as concentrações destas hormonas e consequentemente a resistência à acção da insulina. Quando o pâncreas não consegue com sua produção adicional suplantar esta resistência surge a Diabetes Gestacional.

As mulheres com diabetes gestacional podem vir a necessitar ou não de insulina durante a gravidez estando este facto dependente do seu perfil metabólico. Actualmente com o apoio de uma equipa multidisciplinar (obstetra, endocrinologista, enfermeiros, nutricionista e assistente social) o sucesso de uma gravidez com diabetes é praticamente o mesmo de uma gravidez sem diabetes.

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Como se realiza o seu diagnóstico?

Todas as grávidas, entre a 24ª e a 28ª semana, devem fazer o rastreio para a diabetes gestacional, pois esta é mais típica nos últimos trimestres da gravidez.

O teste de rastreio consiste na ingestão de um soluto de 50 gramas de glicose em 200 ml de água, a qualquer hora do dia. Uma hora depois, colhe-se sangue venoso para determinação da glicemia plasmática. Se o valor for = 140 mg/dl (7,8 mmol/l) o rastreio é positivo sendo necessário submeter a grávida a uma prova diagnóstica confirmatória ou não, denominada PTGO (prova de tolerância à glicose oral).

As grávidas que apresentem um valor de glicemia plasmática, em jejum, = 126 mg/dl não necessitam de efectuar o teste de rastreio, sendo logo consideradas diabéticas.

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Quais os Factores de Risco que favorecem o desenvolvimento de Diabetes Gestacional?

Apesar de qualquer mulher poder vir a desenvolver diabetes gestacional existem alguns factores que aumentam o risco de tal poder vir a acontecer, nomeadamente:

– história familiar (1º grau) de diabetes;

– idade = 35 anos;

– obesidade (índice de massa corporal = 30);

– multiparidade = 4 partos, 2 ou mais abortos espontâneos, nados mortos ou morte perinatal sem causa definida;

– macrossomia fetal (= 4000 g) e diabetes gestacional na gravidez anterior.

Sempre que a grávida apresente qualquer um desses factores de risco o teste de rastreio deverá ser efectuado mais precocemente, isto é no 1º trimestre.

Artigo de Margarida Pereira e Rosa Silvestre

Continua …

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Saúde 24 e Gripe

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“A qualidade da resposta social à evolução da pandemia de gripe é um elemento essencial à mitigação, acima de tudo, dos seus efeitos no país. O seu estudo retrospectivo e a sua antecipação prospectiva pretendem contribuir para a melhoria da qualidade dessa resposta.

Observou-se nos últimos 10 dias uma inflexão significativa na resposta social à gripe pandémica, que pode atribuir-se principalmente a três factores:
– Aceleração no aumento de casos de Gripe, na sua maioria ainda “casos importados”;
– Aparecimento de uma cadeia de transmissão limitada (“cluster”) em torno de um colégio (7 casos no total);
– Conhecimento de situações adversas em casos de gripe, noticiadas a partir do Reino Unido
“.

Clique aqui para aceder ao Relatório

Blog Agir Contra a GRIPE A

Artigo de Joana Santos e Rosa Silvestre

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1. O que é o novo vírus da Gripe A(H1N1)v?
O novo vírus da Gripe A(H1N1)v, que apareceu recentemente, é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este novo subtipo contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da Gripe e apresenta uma combinação nunca antes observada em todo o Mundo. Em contraste com o vírus típico da gripe suína, este novo vírus da Gripe A(H1N1)v é transmissível entre os seres humanos.

2. Quais os sintomas da doença pelo novo vírus da Gripe A(H1N1)v?
Os sintomas de infecção pelo novo vírus da Gripe A(H1N1)v nos seres humanos são normalmente semelhantes aos provocados pela Gripe Sazonal:
Febre
Sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido)
Dor de garganta
Possibilidade de ocorrência de outros sintomas:
– Dores corporais ou musculares
– Dor de cabeça
– Arrepios
– Fadiga
– Vómitos ou diarreia [embora não sendo típicos na Gripe sazonal, têm sido verificados em alguns dos casos recentes de infecção pelo novo vírus da Gripe A(H1N1)v]

Em alguns casos, podem surgir complicações graves em pessoas saudáveis que tenham contraído a infecção.

3. Como se infectam as pessoas com o novo vírus da Gripe A(H1N1)v?
O modo de transmissão do novo vírus da Gripe A(H1N1)v é idêntico ao da Gripe Sazonal. O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Os contactos mais próximos (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco. O contágio pode também verificar-se indirectamente quando há contacto com gotículas ou outras secreções do nariz e da garganta de uma pessoa infectada – por exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização pública, etc. Os estudos demonstram que o vírus da gripe pode sobreviver durante várias horas nas superfícies e, por isso, é importante mantê-las limpas, utilizando os produtos domésticos habituais de limpeza e desinfecção.

4. Qual é o período de incubação da doença?
O período de incubação da Gripe A(H1N1)v, ou seja, o tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infectada e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode variar entre 1 e 7 dias.

5. Durante quanto tempo uma pessoa infectada pode transmitir o vírus a outras?
Os doentes podem infectar (contagiar) outras pessoas por um período até 7 dias, a que se chama período de transmissibilidade ; é, contudo, prudente considerar que um doente mantém a capacidade de infectar outras pessoas durante todo o tempo em que manifestar sintomas.

6. A doença pelo novo vírus da Gripe A(H1N1)v pode ser tratada?
O novo vírus da Gripe é sensível aos medicamentos antivirais oseltamivir e zanamivir.

7. Qual a melhor forma de evitar a disseminação do vírus, no caso de estar doente?
Limite o contacto com outras pessoas, tanto quanto possível
Mantenha-se em casa durante sete dias, ou até que os sintomas desapareçam, caso estes perdurem
Cubra a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, usando um lenço de papel; nunca as mãos!
Utilize lenços de papel uma única vez e coloque-os de imediato no lixo
Lave frequentemente as mãos com água e sabão, em especial após tossir ou espirrar
Pode usar toalhetes descartáveis com soluções alcoólicas

8. Qual é a melhor técnica de lavagem das mãos?
Lavar as mãos frequentemente ajuda a evitar o contágio por vírus da gripe e por outros germes. Recomenda-se que use sabão e água, pelo menos durante 20 segundos. Quando tal não for possível, podem ser usados toalhetes descartáveis, soluções e gel de base alcoólica, que se adquirem nas farmácias e nos supermercados. Se utilizar um gel, esfregue as mãos até secarem e não use água.

9. Existe alguma vacina contra o vírus da Gripe A(H1N1)v?
De momento, não existe vacina que proteja as pessoas contra o novo vírus da Gripe A(H1N1)v.

10. A vacina da Gripe Sazonal é eficaz contra o novo vírus da Gripe A(H1N1)v?
Não há evidência científica, até ao momento, de que a vacina contra a Gripe Sazonal confira protecção contra a Gripe A(H1N1)v

11. O vírus da Gripe A(H1N1)v pode ser transmitido às pessoas através do consumo de carne de porco ou derivados?
Não. O vírus da Gripe A(H1N1)v não é transmitido pela ingestão de carne de porco ou derivados. Esta nova estirpe não foi, até à data, observada em animais e não há indícios de que o vírus tenha entrado na cadeia de produção. Tanto a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, como o Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças desconhecem qualquer evidência científica que sugira a possibilidade de transmissão do vírus por consumo de carne de porco e derivados.

12. Qual é a situação da doença na Europa e no resto do Mundo?
A situação a nível mundial está em constante evolução. Para informações mais recentes, consulte o Microsite da Gripe do sítio da Direcção-Geral da Saúde.

13. Que devo fazer para me proteger se tiver de viajar para áreas onde foram identificados casos de Gripe A(H1N1)v?
Os viajantes devem seguir as precauções gerais de higiene relativamente a infecções respiratórias se viajarem para áreas onde foram detectados casos de infecção pelo novo vírus da gripe:
Lave frequentemente as mãos com água e sabão
Evite o contacto próximo com pessoas doentes
Se estiver doente:
– Mantenha a distância de pelo menos 1 m em relação aos outros, para evitar a propagação do vírus
– Permaneça em casa, sempre que possível
– Evite multidões ou grandes aglomerados de pessoas
– Se tossir ou espirrar, proteja a boca e o nariz com um lenço de papel de utilização única ou use o antebraço e não as mãos
– Para se assoar, use lenços de papel de utilização única e coloque-os, de imediato, no lixo
– Lave as mãos com frequência

14. Que precauções devo tomar se estiver a regressar de uma área onde foram identificados casos de Gripe A(H1N1)v?
Viajantes que regressem de uma área onde foram detectados casos de infecção pelo novo vírus da Gripe devem estar particularmente atentos ao seu estado de saúde e, se experimentarem algum dos seguintes sintomas, devem contactar de imediato a Linha Saúde 24 (808 24 24 24), durante os 7 dias seguintes ao regresso:
Febre (>38ºC) e um dos seguintes sintomas:
– Sintomas respiratórios como tosse ou nariz entupido
– Dor de garganta
– Dores corporais ou musculares
– Dor de cabeça
– Fadiga
– Vómitos ou diarreia

15. Estamos perante uma nova pandemia de Gripe?
Uma pandemia de Gripe é uma epidemia à escala mundial, provocada por um novo vírus da gripe que infecta uma grande parte da população. No século XX, houve 3 pandemias deste tipo: em 1918, 1957 e 1968. Em Portugal e nos outros países da Europa foram desenvolvidos, nos anos mais recentes, esforços consideráveis de preparação para uma pandemia, tendo todos os Estados Membros da União Europeia Planos de Contingência Nacionais. Em 11 de Junho de 2009, a Organização Mundial de Saúde elevou para 6 o nível de alerta de pandemia. Esta alteração da Fase 5 para Fase 6 não está relacionada com o aumento da gravidade clínica da doença, mas sim com o crescimento do número de casos de doença e com a sua dispersão a nível mundial.

Consulte-o periodicamente e mantenha-se actualizado(a) sobre a pandemia de gripe.
Artigo de Joana Santos e Rosa Silvestre

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Caros amigos e amigas,
Com a vossa ajuda a minha família conseguiu reunir o valor necessário para a minha terceira estadia em Cuba. Parti ontem, com a minha avó.Agradeço muito a todos os que me ajudaram e continuam a ajudar a amealhar dinheiro para os próximos ciclos.

à semelhança das duas vezes anteriores. a partir de agora existirá uma área no meu site (‘Diário de Cuba’) onde a minha família irá escrever todas as novidades.
Muito obrigada!
Carolina Lucas e Família

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