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Archive for the ‘terapêutica’ Category

A hepatite A é uma doença que infecta crianças que possuam como agente infeccioso o vírus da hepatite A.

É a mais inofensiva das hepatites, dando manifestações mais leves e evolui quase sempre para a cura, sem deixar sequelas.

O que é o virus da hepatite A?

É um vírus que se transmite por via oral, por contacto pessoa-a-pessoa, neste caso de criança a adulto, de adulto a criança ou de criança a criança, dependendo das circunstâncias.

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Ciclo de Transmissão: O vírus entra pela boca e vai até o intestino, onde é absorvido. Depois, viaja até à mesentérica, que é um sistema de vasos que colhe o sangue deste órgão e o despeja na veia porta, que leva o líquido, já contaminado, ao seu destino: o fígado. É nele, que o vírus encontra as condições perfeitas para se multiplicar. Aí instala-se nas células hepáticas, que apesar da invasão, continuam trabalhando. O corpo percebe a presença de invasores e trata de expulsá-los, enviando anticorpos, os quais  para se livrar dos inimigos, acabam destruindo conjuntamente as células do fígado.

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Este vírus tem um período de incubação de um mês.

Nas crianças infectadas por este vírus, em geral, a inflamação do fígado passa despercebida, mas aparece, com frequência, a coloração amarela dos olhos e a pele ictérica (icterícia), febre, ausência de apetite, vómitos, dores de barriga e também diarreia (apresentando fezes com coloração mais clara do que é habitual).

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A falta de higiene é um factor determinante para o aparecimento do vírus. Nos locais onde a água não é tratada convenientemente o vírus consegue infectá-la facilmente através das fezes humanas.

Por isso só se deve consumir água filtrada.

O saneamento ineficiente ou inexistente também favorece a contaminação de verduras e frutos do mar. O ideal é somente consumir estes alimentos se se souber a procedência dos mesmos. Em casa, antes de ingerir frutas e verduras, deixe-as de molho numa solução clorada. Estimule os seus filhos na lavagem das mãos com água e sabão.

A criança apresenta um período de transmissão, na qual a mesma é contagiosa durante um período que vai desde as 2 semanas antes até 2 semanas depois de aparecerem os sintomas.

Tratamento: Não existe tratamento específico. Apenas se deve proporcionar à criança repouso em casa (não precisa de ficar deitada na cama), tratando os sintomas relevantes como a febre.

Ausência escolar (obrigatória por lei): Até 2 semanas após o início da doença ou até ao desaparecimento da icterícia, quando a mesma se encontra presente. A criança só deve voltar às actividades escolares com um atestado médico (declaração) que ateste a cura de doença e a ausência de perigo de contágio.

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Em relação aos coleguinhas de turma, as medidas não são estritamente necessárias . O controlo da hepatite A passa essencialmente pela melhoria das condições sanitárias e de higiene pessoal. Pode vir a ser necessária a administração de um soro protector aos familiares da criança, crianças da mesma sala ou da educadora, em caso de epidemias.

O mais importante na doença é a sua prevenção: vacinação

Continua ….

Artigo de Joana Santos e Rosa Silvestre

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Alerta

Crianças precisam ser bem vigiadas

“Os efeitos secundários da Ritalina são muitos, desde insónias, náuseas, taquicardia, dores de cabeça, até à perda de apetite, que pode potenciar atrasos no desenvolvimento na criança.

No entanto, segundo o pediatra Miguel Palha, estas situações deixam de se observar após seis meses de idade.

Libério Ribeiro aconselha à descontinuidade na tomada deste psicofármaco: “No fim-de-semana e nas férias escolares deve fazer-se a suspensão do medicamento para que não se verifique um atraso no crescimento”.

Armando Fernandes, do Centro de Desenvolvimento Infantil de Telheiras, faz uma vigilância apertada: “Meço a altura, peso e faço auscultação cardíaca com frequência e peço um electrocardiograma e análises de ano a ano.

O médico garante que não há o risco de dependência“.

Será que não?…..

Uns dizem que sim …. outros dizem que não ….

Daqui …

E para que serve a “ritalina”?  Metilfenidato (nome comercial da Ritalina) é uma substância química utilizada como fármaco, estimulante leve do sistema nervoso central com mecanismo de acção ainda não bem explícito, estruturalmente relacionado com as anfetaminas.

É usada usualmente para o tratamento medicamentoso dos casos de alterações do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersônia idiopática do sistema nervoso central (SNC), nas cranças e jovens.

E nestas situações não necessitam de ser?…

Artigo de Cristina Morais


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