“Os efeitos secundários da Ritalina são muitos, desde insónias, náuseas, taquicardia, dores de cabeça, até à perda de apetite, que pode potenciar atrasos no desenvolvimento na criança.
No entanto, segundo o pediatra Miguel Palha, estas situações deixam de se observar após seis meses de idade.
Já Libério Ribeiro aconselha à descontinuidade na tomada deste psicofármaco: “No fim-de-semana e nas férias escolares deve fazer-se a suspensão do medicamento para que não se verifique um atraso no crescimento”.
Armando Fernandes, do Centro de Desenvolvimento Infantil de Telheiras, faz uma vigilância apertada: “Meço a altura, peso e faço auscultação cardíaca com frequência e peço um electrocardiograma e análises de ano a ano.
“ O médico garante que não há o risco de dependência“.
Será que não?…..
Uns dizem que sim …. outros dizem que não ….
E para que serve a “ritalina”? Metilfenidato (nome comercial da Ritalina) é uma substância química utilizada como fármaco, estimulante leve do sistema nervoso central com mecanismo de acção ainda não bem explícito, estruturalmente relacionado com as anfetaminas.
É usada usualmente para o tratamento medicamentoso dos casos de alterações do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersônia idiopática do sistema nervoso central (SNC), nas cranças e jovens.
E nestas situações não necessitam de ser?…
Artigo de Cristina Morais
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