A escola deveria ter uma papel mais interventivo na educação dos seus estudantes, na informação dos jovens em relação ao sexo, de maneira a que os jovens não tivessem determinadas atitudes (inicio de relações sexuais por imitação dos pares e ou sem protecção, etc) sem pensar nas consequências dos seus actos.
Um estudo organizado pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICSUL) e a Associação para o Planeamento de Família (APF) no ano passado concluiu que os jovens estão mal informados acerca do sexo.
“O inquérito sob o mote «A educação sexual dos jovens portugueses: Conhecimentos e fontes» envolveu mais de 2600 estudantes do 10º e 12º ano, de 63 escolas de todo o país e revelou que os agentes preferidos para conversar sobre o tema são os amigos e a mãe, em 70 e 50 por cento, respectivamente, deixando apenas lugar a 30 por cento ao pai.
Fecundação, contracepção e infecções sexualmente transmissíveis (IST) foram as questões em torno das quais se compôs o interrogatório e 41 por cento dos jovens erraram mais de 50 por cento das perguntas. Os temas com melhores níveis de conhecimento são a função do preservativo, a menstruação e o desejo sexual; já os mais deficitários são referentes a métodos contraceptivos e infecções sexuais (com a excepção da SIDA). No entanto, os jovens revelaram não sentirem necessidade de recorrer a ajuda de profissionais e preferem a ajuda dos amigos.
A escola na educação sexual
O estudo demonstra que a escola tem um papel preponderante na educação dos estudantes, mesmo sendo numa abordagem mais biológica, pois a maioria prefere ver o assunto contemplado em aulas de ciências naturais.
No que diz respeito à orientação sexual, grande parte dos inquiridos revelou sentirem atracção por pessoas do sexo oposto, mas ainda dois por cento confessaram que preferem o mesmo sexo. E já 42 por cento dos jovens admitem ter tido a sua primeira relação sexual com 14 e 15 anos. Quando questionados sobre a prevenção da gravidez e IST, 74 por cento afirmaram ter usado preservativo”.
Actualmente não é possível saber concretamente quais as causas de uma gravidez na adolescência, já que cada caso de gravidez nesta fase é único e como tal diferente. No entanto é possível identificar as principais causas de uma gravidez precoce que são fundamentalmente:
-Ausência de diálogo com os pais sobre vida sexual;
– Início precoce das actividades sexuais, por influência dos mass média e do grupo de amigos;
– Confusão entre o conceito de amor e sexualidade por parte de ambos os parceiros;
– Falta de informações sobre a reprodução sexual;
– Falta de informações sobre os métodos anticoncepcionais;
– Resistência ao uso de preservativos;
– Necessidade de auto-afirmação;
– Rebeldia perante a família;
– Falta de perspectivas pessoais e profissionais;
– Ilusão de que a juventude impossibilita uma gravidez;
Quando grávida, a jovem e futura mãe deve saber a gravidez não é uma doença, mas quando se está grávida há que ter alguns cuidados como:
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Fazer exames regulares (ecografias, etc.)
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Melhorar os hábitos de higiene e saúde.
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Ter vestuário e calçado confortável e adequado,
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Ter em atenção determinados esforços.
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Não frequentar ambientes poluídos.
- Artigo realizado por Margarida Pereira e Joana Santos. CONTINUA …
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